30 de abril de 2011

Desfile Made Here no ISF

No último dia de desfiles do Iguatemi Serra Fashion, assisti o desfile Made Here Show, que trouxe para a passarela nove marcas locais de grande destaque.


É sempre bom ver as tendências de moda traduzidas para o nosso inverno sulino. Como será aplicada a cor do momento, o que é lady like, japonismo, militar e outros temas para as marcas daqui? Fui ao desfile com o intuito de voltar com essas informações e registrei o que vi.

Meu acessório predileto para acompanhar o Made Here Show
Desculpem a qualidade das fotos (deste e dos outros dois posts), mas vale a intenção, não é!
Clicando no nome das marcas, você acessa os sites oficiais de cada marca, e a cobertura completa do evento (inclusive os desfiles que não acompanhei ao vivo) você vê aqui.

Anselmi: terrosos, pontos grandes e mix com peles foi a proposta da marca. Super elegante o look casaco curto com saia longa (foto 3 superior). Aposto também no último look com colete de capuz.

Ana Karenina: uma mulher bem feminina e sofisticada, seja vestida de renda ou couro. Corte e caimento muito bons. Adorei o trench rendado (foto 1) e o look anos 50, godê com pregas (foto 4).

Friolã: pegada anos 70 nesta coleção, com belas pantalonas em malha (fotos 2 e 9) e a saia longa em listras multicolor (foto 7). Aqui podemos confirmar que malharia é chique sim e pode ser trabalhada de forma hiper moderna. 

Zanatta: malha refinada para homens, com suéteres, pulôveres e cardigã com bom caimento, em tons de cinza, vermelho e azul. Lindo o blusão de maxi listras coloridas (foto 6).

Rache Martini: a coleção poderia se chamar Madame Phyna, com certeza. Com pegada lady like, looks para mulheres que desejam estar super arrumadas no trabalho sem parecer montada. Destaque para o look de casaco xadrez curto com camisa fluida mais longa e saia solta, no joelho, tudo arrematado por um oxford com salto e cinto marcado (foto 5). Adorei também a capinha da foto 9.

Needle: leve, quase lúdica a coleção desta marca. Um pouco mais de cor na passarela, com peças que podem virar várias composições bacanas, com casaquinhos e saias curtas, arrematados por coturnos pesados. O look da última foto, com cardigã poá acompanhado por short, pode ser usado com meias grossas e polainas quando o frio aumentar, ficando um look bem prático e charmoso.

VerBella: poderosa é a mulher desta marca. Casaquinho Chanel, trenchs, cintura marcada, legging vinil, silhueta longilínea, chapéu Fedora; sem dúvida dá para compor um guarda-roupa que vai do trabalho ao social com elegância. Adorei o casaco vermelho com jogging de malha preta, super leve, e cinto marcando a cintura (foto 6). Ah, amei os chapéus, lógico!

Up Man: a já conhecida marca de underwear masculina, com suas peças coloridas, divertidas e de qualidade incontestável, aliando tecnologia e bem-estar. Amei o pijama igual para homem e menino (nas costas dizia Tal Pai na camiseta do menino e Tal Filho na camiseta do rapaz) da primeira foto. Com certeza, menino adora se vestir igual ao pai!

Biamar: belíssima coleção que combinou azul marinho com camelo. Diversos pontos, diversos caimentos, peças diferenciadas... um luxo!. Adorei todas as peças.

Assim, encerrei minha passagem pelo ISF, um momento para confirmar tendências e presenciar (na passarela e fora dela) o que o gaúcho está absorvendo desse mundo chamado Moda.

Desfile Coletivo no ISF

Em contraponto ao desfile conceitual e vanguarda da UCS, no desfile que assisti no segundo dia o papo foi outro. O pronto-para-usar do Mix de lojas do Iguatemi mostrou-se atento as tendências nacionais e mundiais. O que já foi mostrado nas semanas de moda, apresentou-se aqui.


A passarela foi coberta por folhas

Escolhi tons de marrom e laranja para
o segundo dia

Na passarela, uma profusão de leggings, skinnys, peles fake e botas. Militar nas cores: oliva, cáqui, camelo. Azul, vermelho e roxo são as cores de acento. Preto e nude complementam.
Nas estampas, florais imperam; alguma coisa de listras; o xadrez apareceu bem menos do que imaginei.
Os temas foram lady like, masculino (para o feminino), e o que chamo de safári-urbano-chique.
Os homens estavam minimalistas, super casuais (senti falta de uma pitada mais moderninha).
Bolsas de tamanhos grande e médio. Nos pés, botas de todos os tamanhos, ankles, open-boots, oxford, sapatilhas, tênis.
Muitos colares de pérola e alguns acessórios de cabeça.
Gostei especialmente dos coletes, para elas e para eles.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Assim defino o coletivo do ISF: urbanidade sem riscos, nem exageros. Numa época onde impera o consumo consciente, peças certas, versáteis e funcionais devem compor looks onde a criatividade vai ficar na mistura, nas sobreposições e na composição com acessórios que o cliente vai fazer. Acho que foi essa a mensagem que o desfile trouxe.

Desfile UCS no ISF

Esta semana aconteceu o Iguatemi Serra Fashion, no Shopping Iguatemi Caxias, lançando a moda inverno 2011.


Passarela do evento
Eu preparada para o show: look preto com acessórios em cor no primeiro dia
Foram três dias de desfiles, com participação de algumas lojas em desfile próprio, um mix de lojas, jovens talentos do curso de Tecnologia em Design de Moda da Universidade de Caxias do Sul e mix de marcas tradicionais em malharia retilínea e circular.
Eu acompanhei o desfile da UCS no primeiro dia, e este post será sobre ele.


Foram treze talentos a passar na passarela do ISF, com  propostas muito diferentes entre si, de masculino e feminino. Cada participante apresentou três modelos.


André trabalhou looks em P/B, com assimetria, balanço e muita feminilidade.


Wara também trabalhou o P/B, mas em formas mais arquiteturais e menos fluidas, misturando padronagens. Muito bonito.


Outra que apresentou formas arquitetônicas foi Cíntia, em looks super futuristas, mesclando recortes e vazados no jogo liso X estampado.


Andréia trouxe para a passarela um visual lady like noir, mesclando cetim nude, com renda e tule pretos. Drapeados, recortes, fluidez, comprimentos curtos. Um inverno super leve.


Camille trabalhou o tricô de forma muito criativa e conceitual; também optou por vazados e super curtos. Todos os looks em tom cru.


Daphne mostrou vestidos trapézio com pequenos detalhes como botões e laços. Novamente o tom nude imperou.


Contrastando com os nudes, uma seqüência de pretos com toques de azul na coleção de Franciele, com terninho acompanhando skinnys e um vestido ombrê com um detalhe inusitado no braço.


Preto também foi a opção de Gabriela, que trouxe casacos militares em lã, com botões dourados e coturnos nos pés.


Marina mostrou uma coleção de peças-origami, com letreiro estampado dentro de dobras. Muito interessante o trabalho da moça.


Paula optou por um inverno mais próximo da realidade sulina, com casacos e vestido trabalhados em lã, com tingimentos naturais em rosa, verde e azul, todos tons pastéis. Belíssimo trabalho.


Três designers apresentaram masculino. Mariana mostrou minimalismo para eles, com casacos curtos e calças mais ajustadas, em cores cinzas.


Minimalismo não foi a opção de Marcos Paulo, muito pelo contrário. Japonismo, meio Pokémon, meio punk, em preto com toques de branco. Volume na parte de cima acompanhando meia-calça. Puro conceito bem trabalhado.


Thaís mostrou um dândi moderninho em preto com toques de vermelho escuro. A coleção era composta por peças que lembram o estilo gângster, porém mais leve, com casacos retos não volumosos, mantinhas substituindo gravatas e calças retas com tênis. 


Os novos talentos mostraram um mix de estilos, com coleções que agradam a diversos gostos. Criatividade na veia, informação bem trabalhada, apenas senti falta de cores, afinal inverno não é feito somente de pretos, cinzas e nudes.