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30 de agosto de 2012
7 de agosto de 2012
Empreendedorismo Criativo
Ontem fui a uma palestra do designer de calçados Mauricio Medeiros: Empreendedorismo Criativo.
A palestra faz parte de um projeto da ABEST (Associação Brasileira de Estilistas) ao qual Mauricio é um dos associados e parte do Conselho, que reúne quatro plataformas de trabalho:
1) Comunidades Criativas: profissionais do setor da moda buscam o retorno do artesanal e da cultura local para a moda e o design nacional. Este projeto vigora em diversas regiões do Brasil.
2) Conferência ABEST de Conteúdo Criativo: inserida no Projeto +B (Projeto Setorial Integrado de Internacionalização da Moda Brasileira) que envolve ações como participação em feiras, desfiles, projeto comprador, materiais de divulgação, palestras, conferências, tudo com o intuito de fomentar o business de moda.
3) Livro +B de Conteúdo Criativo: iconografia e etnografia brasileiras transformadas em conceito, com imagens e textos direcionados a moda e ao design. É um belíssimo e completo bureau de moda exclusivamente brasileiro. Clique aqui e confira.
4) e a palestra que na verdade é uma divulgação de todo o trabalho e uma prévia de um curso que será dado em empresas de moda de todas as regiões do Brasil (aqui na serra serão 6 empresas participantes).
Abaixo um resumo da palestra que resolvi compartilhar com vocês, pois é um assunto pra lá de interessante e que certamente rende muito "pano-pra-manga".
O curso todo (que será apresentado nas empresas) envolve os seguinte temas:
Pilares do design:
- Intuição: nossa bagagem de conhecimento, potencializada; é a solução para praticamente tudo; precisamos ouvir nossa intuição constantemente.
- Imaginação: é a primeira etapa da inovação; nosso cérebro elabora, porém ainda não é percebido pelos sentidos.
- Criatividade: elaborar a imaginação e transformá-la em idéias de valor. "É a inteligência se divertindo".
- Inovação: colocar as idéias de valor em prática.
Mauricio ressaltou que quem trabalha com esses pilares é o pensador e escritor inglês Sir Ken Robinson, autor de diversos livros reconhecidos. No próximo mês de novembro, um de seus livros será lançado em português, aqui no Brasil: Out of Our Minds: Learning to be Creative. Mauricio destacou a importância desta obra para quem trabalha com a criatividade, com o design e com a inovação.
Outro livro que o palestrante destacou foi O Valor do Amanhã, de Eduardo Gianetti, sobre as questões sócio-econômicas em nosso país.
Colocando as idéias em prática: como errar menos e acertar mais?
- Planejamento: pôr no papel o "roteiro" para a construção de nossas idéias; como transformá-las em realidade; ter um roteiro, uma receita, por mais simples que seja, sempre faz a diferença.
- Foco: não se perder nas idéias; o que a gente faz de melhor ou que a gente realmente gosta de fazer; usar sempre as idéias de valor (passíveis de execução).
Economia Criativa:
setores criativos geradores de valor simbólico; interferem na formação do preço do produto/serviço; produção de riqueza cultural e econômica.
Vetores da Economia Criativa:
- Herança Cultural
- Artes
- Media
- Criações funcionais: aqui está inserido o mercado da moda e o da beleza, além da decoração, arquitetura, etc.
*Para saber mais, acessar Ministério da Cultura, Secretaria da Economia Criativa, setor de Planejamento Estratégico da Economia Criativa.*
Sair da zona de conforto
Mauricio citou uma frase em inglês que traduzida significa: "Um barco no porto está a salvo. Mas ele não foi feito para ficar ali".
Uma empresa é a mesma coisa, não pode permanecer estagnada, presa a métodos e processos por anos a fio, precisa empreender continuamente, buscar novas soluções, mas sempre manter um foco.
No final, debatemos alguns pontos sociais e econômicos. Mauricio ressaltou a questão do consumo:
"O público está segurando o consumo de bens da indústria de transformação, podemos verificar isso através do PIB, pois o PIB da indústria em geral cresceu no primeiro semestre do ano (1,7%), mas o PIB da indústria de transformação (onde a indústria do vestuário está inserida) teve um crescimento baixo (de apenas 0,1%)".
Mauricio ainda entrou em questões como Sustentabilidade: "Pense e seja ECO", mas não apenas ecologicamente correto, mas agir de forma ética, educada, filantrópica... não apenas separar o lixo, mas dar o exemplo através de ações micro e macro, como trabalhos voluntários, não comprar ou negociar produtos piratas, respeitar as regras e leis de trânsito, respeitar filas de espera, etc.
Trouxe também a seguinte informação: mais de 8 mil alunos se formam em moda por ano, mas acredita-se que apenas uns 15% destes se empregam no ramo.
Ao final, comentou sobre a questão do valor simbólico dos produtos/seviços de moda. "Não fazemos produtos para que as pessoas gastem, fazemos para que elas sejam felizes". Discursou sobre os desejos do consumidor, sobre tudo o que vem agregado em um produto de moda e design.
Em cada item da palestra, Mauricio mostrou vídeos e imagens para ilustrar suas falas, tornando a palestra mais rica e menos "pesada", pois como eu disse, esse assunto rende horas de discussão.
A palestra faz parte de um projeto da ABEST (Associação Brasileira de Estilistas) ao qual Mauricio é um dos associados e parte do Conselho, que reúne quatro plataformas de trabalho:
1) Comunidades Criativas: profissionais do setor da moda buscam o retorno do artesanal e da cultura local para a moda e o design nacional. Este projeto vigora em diversas regiões do Brasil.
2) Conferência ABEST de Conteúdo Criativo: inserida no Projeto +B (Projeto Setorial Integrado de Internacionalização da Moda Brasileira) que envolve ações como participação em feiras, desfiles, projeto comprador, materiais de divulgação, palestras, conferências, tudo com o intuito de fomentar o business de moda.
3) Livro +B de Conteúdo Criativo: iconografia e etnografia brasileiras transformadas em conceito, com imagens e textos direcionados a moda e ao design. É um belíssimo e completo bureau de moda exclusivamente brasileiro. Clique aqui e confira.
4) e a palestra que na verdade é uma divulgação de todo o trabalho e uma prévia de um curso que será dado em empresas de moda de todas as regiões do Brasil (aqui na serra serão 6 empresas participantes).
Abaixo um resumo da palestra que resolvi compartilhar com vocês, pois é um assunto pra lá de interessante e que certamente rende muito "pano-pra-manga".
O curso todo (que será apresentado nas empresas) envolve os seguinte temas:
- Pensar fora da caixa: sair da zona de conforto, pensar mais, planejar mais, se questionar mais, coisas que o "operacional" das empresas muitas vezes impede de acontecer de forma natural, por isso deve ser treinado e se tornar uma etapa dentro da empresa e para nós deve virar um hábito.
- Pode errar, mas acerte mais: desde pequenos acostumamos a ser castigados toda vez que erramos, o que de alguma forma cria o medo de errar ao longo da vida, nos impedindo de crescer; preferimos não arriscar algo novo com medo de errar; o empresário também deve aprender a valorizar mais os acertos do que os erros de seus parceiros (antes chamados de funcionários)
- Economia Criativa: o que é, como funciona, o que envolve; a moda está inserida nesta economia.
- Chora preguiça: nossas "auto-sabotagens" que impedem nosso crescimento criativo e inovador.
Pense fora da caixa! |
Pilares do design:
- Intuição: nossa bagagem de conhecimento, potencializada; é a solução para praticamente tudo; precisamos ouvir nossa intuição constantemente.
- Imaginação: é a primeira etapa da inovação; nosso cérebro elabora, porém ainda não é percebido pelos sentidos.
- Criatividade: elaborar a imaginação e transformá-la em idéias de valor. "É a inteligência se divertindo".
- Inovação: colocar as idéias de valor em prática.
Inovação japonesa que facilitou o armazenamento e o transporte da fruta |
Mauricio ressaltou que quem trabalha com esses pilares é o pensador e escritor inglês Sir Ken Robinson, autor de diversos livros reconhecidos. No próximo mês de novembro, um de seus livros será lançado em português, aqui no Brasil: Out of Our Minds: Learning to be Creative. Mauricio destacou a importância desta obra para quem trabalha com a criatividade, com o design e com a inovação.
Outro livro que o palestrante destacou foi O Valor do Amanhã, de Eduardo Gianetti, sobre as questões sócio-econômicas em nosso país.
Colocando as idéias em prática: como errar menos e acertar mais?
- Planejamento: pôr no papel o "roteiro" para a construção de nossas idéias; como transformá-las em realidade; ter um roteiro, uma receita, por mais simples que seja, sempre faz a diferença.
Resultado de uma falta de planejamento |
- Foco: não se perder nas idéias; o que a gente faz de melhor ou que a gente realmente gosta de fazer; usar sempre as idéias de valor (passíveis de execução).
Economia Criativa:
setores criativos geradores de valor simbólico; interferem na formação do preço do produto/serviço; produção de riqueza cultural e econômica.
Vetores da Economia Criativa:
- Herança Cultural
- Artes
- Media
- Criações funcionais: aqui está inserido o mercado da moda e o da beleza, além da decoração, arquitetura, etc.
*Para saber mais, acessar Ministério da Cultura, Secretaria da Economia Criativa, setor de Planejamento Estratégico da Economia Criativa.*
Sair da zona de conforto
Mauricio citou uma frase em inglês que traduzida significa: "Um barco no porto está a salvo. Mas ele não foi feito para ficar ali".
Uma empresa é a mesma coisa, não pode permanecer estagnada, presa a métodos e processos por anos a fio, precisa empreender continuamente, buscar novas soluções, mas sempre manter um foco.
No final, debatemos alguns pontos sociais e econômicos. Mauricio ressaltou a questão do consumo:
"O público está segurando o consumo de bens da indústria de transformação, podemos verificar isso através do PIB, pois o PIB da indústria em geral cresceu no primeiro semestre do ano (1,7%), mas o PIB da indústria de transformação (onde a indústria do vestuário está inserida) teve um crescimento baixo (de apenas 0,1%)".
Mauricio ainda entrou em questões como Sustentabilidade: "Pense e seja ECO", mas não apenas ecologicamente correto, mas agir de forma ética, educada, filantrópica... não apenas separar o lixo, mas dar o exemplo através de ações micro e macro, como trabalhos voluntários, não comprar ou negociar produtos piratas, respeitar as regras e leis de trânsito, respeitar filas de espera, etc.
Trouxe também a seguinte informação: mais de 8 mil alunos se formam em moda por ano, mas acredita-se que apenas uns 15% destes se empregam no ramo.
Ao final, comentou sobre a questão do valor simbólico dos produtos/seviços de moda. "Não fazemos produtos para que as pessoas gastem, fazemos para que elas sejam felizes". Discursou sobre os desejos do consumidor, sobre tudo o que vem agregado em um produto de moda e design.
Em cada item da palestra, Mauricio mostrou vídeos e imagens para ilustrar suas falas, tornando a palestra mais rica e menos "pesada", pois como eu disse, esse assunto rende horas de discussão.
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SEBRAE Caxias do Sul
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